Descrição

Um O-ring, também conhecido como junta tórica, é uma junta em formato de anel, é composto geralmente por elastômeros e possui diversos perfis com base em sua aplicação. Foi desenvolvida para ser uma junta seladora flexível, que aguente alta temperatura e não deixe vazão de líquidos ou gases. É utlizada em diversos sistemas pneumáticos e hidráulicos.

Anel Oring EPDM
Anel Oring NITRILICO
Anel Oring para GNV
Anel Oring SILICONE
Anel Oring VITON

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aneloring

Como especificar e pedir O’Rings

Quando você compra um O’Ring, o fabricante precisa saber o diâmetro interno (DI), a seção transversal (W) e o composto (formulação do elastômero) do qual ele deva ser feito. Essas três informações são suficientes para descrever o O’Ring completamente.

geometria

Um pouco da historia do Anel O’ring.

Em termos de desenvolvimento humano em coisas da mecânica, o O’Ring é um desenvolvimento relativamente recente. Em meados do século XVIII, O’Rings de ferro fundido foram usados como vedantes em cilindros a vapor. Mais tarde, no mesmo século, foi patenteado o uso de um O’Ring resiliente em uma torneira. Neste caso, foi especificado um canal excepcionalmente longo, devendo o O’Ring rolar durante o movimento entre as partes. O desenvolvimento do O’Ring como nós o conhecemos hoje , foi feito por NIELS A. CHRISTENSEN, que obteve patentes nos E.U.A. e Canadá para certas aplicações. O descobrimento da borracha nitrílica sintética (Buna- N) foi uma importante contribuição para o desenvolvimento posterior do O’Ring. Por volta de 1940, tornouse urgente a necessidade de produção maciça para atender o esforço de guerra, o que demandava estandardização, economia e melhoramentos nos produtos e métodos de produção existentes. Foi nesta oportunidade que iniciou-se uma grande expansão no uso de O’Rings. Hoje o O’Ring é provavelmente o mais versátil dispositivo de vedação conhecido. Ele oferece uma série de vantagens sobre outros métodos de vedação numa grande variedade de aplica- ções. Os O’Rings permitem hoje a fabricação de produtos que permaneceriam nos sonhos dos projetistas, caso eles não existissem.

Princípios Básicos da Vedação com O’Rings

A vedação com O’Ring é um meio de fechar a passagem e prevenir uma indesejável perda ou transferência de fluido. A clássica vedação com O’Rings consiste de dois elementos, o próprio O’Ring e o adequado alojamento ou canal para confinar o material elastomérico. A ilustração ao lado mostra uma típica vedação com O’Ring.

Capturar

Toda a operação com fluidos caracteriza-se pela ausência, perda ou transferência do mesmo. A prevenção dessa perda ou transferência pode ser obtida de diversos modos: ligando, soldando ou confinando se um material macio entre as duas superfícies. Este último método, descreve o princípio do projeto em que se baseia a operação de vedação com O’Rings.

Função do O’Ring

O elastômero é confinado no alojamento, e forçado a moldar-se e preencher as irregularidades da superfície das partes e qualquer folga existente, criando dessa maneira entre as partes a condição de “folga zero”, promovendo o efetivo bloqueio do fluido. A carga que força o O’Ring a amoldar-se é fornecida mecanicamente pelo “aperto” gerado pelo desenho apropriado do alojamento e do material selecionado, e pela pressão do sistema transmitida pelo próprio fluido ao elemento de vedação. De fato, podemos dizer que a vedação com O’Rings é “pressurizada”, de modo que quanto maior a pressão do sistema, mais efetiva será a vedação, até que os limites físicos do elastômero sejam excedidos, e o O’Ring comece a ser extrudado através da folga entre as partes. Esta condição pode entretanto ser evitada pelo projeto adequado do alojamento, seleção de material, e pelo uso de Parbaks.

Vedação com O’Rings em Aplicações Estáticas e Dinâmicas

As vedações com O’Rings geralmente são divididas em dois grupos : Vedações Estáticas, nas quais não existe movimento relativo entre as superfícies. Vedações Dinâmicas, que devem funcionar entre pe- ças cujas superfícies têm movimento relativo entre si, tal como a vedação de pistões de cilindros hidráulicos. Dos dois tipos, a vedação dinâmica é a mais difícil, e requer seleção de material e projeto mais cuidadoso. O tipo mais comum de equipamento utilizando O’Rings como vedantes em aplicações dinâmicas, são os de movimento recíproco como os cilindros hidráulicos e peças similares.